Fanfic: A Procura do seu amor -Parte 1

Oi,gente! Fiz uma nova fanfic!! Essa não tem nada a ver com a Saga,só os personagens e seus jeitos,mas a história não tem nada com a Saga...Espero que gostem!

Em uma terra distante, a menina de cabelos castanhos avermelhados cacheados,pequena,com 2 ou 3 anos de idade,brincava na frente de sua casa, sua mãe lha chama as pressas:
- Filha,venha corra!Venha para dentro!
A menina seguiu sua mãe para dentro que lhe trocou as pressas,colocando-lhe uma das melhores roupas que a menina tinha,penteou seus cabelos e lhe prendeu uma fita. Pegou em uma gaveta do quarto, um cordão de ouro com um pingente de coração,que abria e fechava,em um lado do pingente uma mini-foto da família em outro um escrito em uma língua desconhecida.
-Mamãe,ta em qual “linga”? perguntou a criança.
- Em francês,meu amor.
-O que diz?- a menina perguntou a sua mãe.
- “Mais do que minha própria vida”- e uma lagrima saiu dos olhos da mãe.- Eu te amo, minha pequenina,não se esqueça disso.Promete?- a mãe disse já chorando.
- Eu “pometo”,mamãe- a menina não sabia o que estava acontecendo,mas mesmo assim,começou a chorar.- Eu...”tí”...amo...
Neste momento o pai entrou, e disse a esposa:
- Amor, esta na hora,chegaram,vão pelo fundo.- deu um beijo em sua esposa e um beijo na testa de sua filha, abraçou as duas -Eu amo vocês,meus amores,sempre vou amar,não se esqueça disso ,minha pequena Renesmee, minha adorável filha- o pai saiu do cômodo.
A mãe pegou a menina e foi saindo pelos fundos da casa,ficaram quietinhas lá.
Alguém bateu na porta:
-Sr. Edward Mazon,sou o oficial Isaque Freitas, estamos em busca de crianças,porque o senhor sabe com a nova doença que esta atacando a Europa,esta atingindo crianças principalmente, os profissionais já estão fazendo a ronda,nós vamos fazer dentro da casa,certo?
- Tudo bem, pode fazer a vistoria...
-Estamos esvaziando todas as casas,primeiro eram as crianças,agora até os adultos,digo que vá fazer as malas.
-Já estão feitas,mas vou dar uma checada.
- Tudo bem.
Na vistoria pela casa,o quintal era aberto.A mãe percebendo que os policiais iam sair ao quintal e dar uma olhada, se escondeu com a filha atrás de varias de suas plantas,umas arvores e matagais altos.O policial foi a porta que dava para o quintal,olhou,entrou e gritou ao oficial:
-Esta tudo limpo!!
Os policiais ainda olhavam a casa, deciam e subiam as escadas,até que um dos policiais resolveu dar uma vistoria em volta da casa, ao passar em volta do quintal,começou a olhar tudo.A mãe percebendo isso,tentou pensar em uma maneira de sair dali,mas não deu tempo de pensar em um plano,não deu nem uma fração de segundo,o policial a achou e quando ia começar a gritar,para chamar o seu oficial,a mulher disse,implorando,quase gritando,mas segurando a voz para os outros não ouvirem:
- Por favor,não leve minha filha,ela é o que tenho de mais precioso- a mulher insistente,mas agora entre soluços,implorava: - Deixe passar...Deixe eu,meu marido e minha filha fugirmos...por favor...Você...NÃO...PODE...levar minha....pequena....assim de mim...!!
- Olha,senhora...não posso fazer ISS...-respondeu o policial.
- O que você faria....se tirassem ...seu... filho... de... você...?...
-Senhora Isabella Mazon, não tenho filhos!!
- E...se ...o...senhor tivesse?...
-Faria...o que...a justiça..pedisse,para protege-lo!
- Você....diz isso PORQUE não tem um FILHO!
-Sra. Mazon,não vou esperar...Oficial Isaque!!
- NÃO!!NÃO FAÇA ISSO!!!POR FAVOR!!-esse foi o fim,com esse grito todos os policiais foram para o quintal.O marido chegando no quintal,correu para o lado de sua esposa.O casal começou a chorar, e a criança instantaneamente,chorou junto.Vendo isso o oficial Isaque disse:
- Sr.Mazon, que decepção, e eu achei que o senhor fosse o único “são” daqui... Infelizmente,vamos ter que levar sua filha...Como é o nome dessa pequenina?
- Só queríamos ser felizes como uma família normal, e não queríamos ter nossa pequena Nessie,tirada de nossas mãos...- o pai respondeu prontamente.
-Não,senhor não foi isso que perguntei...Vou repetir...Qual é o nome completo de sua filha?
- Re....nes...mee... Carlie... Mazon...- respondeu a mãe,entre soluços - Minha pequena princesa...- e se derreteu chorando como manteiga em frigideira.
-Certo,Renesmee Carlie Mazon,quanto anos tem?- agora o oficial falava com a criança,apertada contra o corpo de sua mãe.
- Mamãe,”peciso” responde?- a menina respondeu a mãe.
- Sim,querida Nessie.-lhe respondeu a mãe.
- Tenho 2 aninhos.-a menina lhe disse tímida.
-E quando faz aniversário?-Isaque perguntou
- Num sei...Mamãe,quando eu faço “anivesalo”?
- Dia 10 de setembro.-a mãe lhe sussurou.
- Eu faço “anivesalo” dia 10 de “setembo”-respondeu Nessie ao oficial.
- Tudo bem,obrigado,Renesmee...- Ele olhou para Isabella,no fundo dos olhos e depois nos olhos de Edward,e parou o olhar na menina. Isabella olhou para o marido,que entendendo a pergunta em seus olhos,respondeu:
- Amor, é sim,infelizmente.
- Não!NÃO!Não,NÃO,NÃO...!!NÃO vou deixar eles levarem minha Nessie...- E começou a chorar de novo a pobre mãe,que agarrou mais forte a filha e abraçou o marido.- Edward,não deixe eles....leva..rem,Re....nes...mee!Faça...alguma coisa!!Ninguém vai levar....minha menina,minha filha....NINGUÉM vai destruir a minha família,a minha e a felicidade do meu marido!!
- Amor, eu não queria que fosse assim,mas eles vão fazer de tudo para levá-la infelizmente...- e também começou a chorar,não tão desesperado como a mãe,mas soltou lagrimas,pequenas lagrimas uma de cada vez.- Isaque ,pelo menos uma despedida,para nossa filha?Por favor,um ultimo momento?
- Rápido,temos mais gente para salvar!-ordenou o oficial.
Os pais abraçaram a menina e disseram:
- Nós te amamos, papai e mamãe te amam,sempre vão amar,lembre-se disso,sempre onde você estiver,certo,meu amor?- dizia o pai.
- Papai,eu só “quelia” sabe o que ta acontecendo...- a menina disse chorando.
- Papai,não vai poder responder,querida, você é muito pequena para entender...Quando você crescer,vai entender...-o pai soltou duas lagrimas e sussurrou para a criança: - Quando você entender,use os euros,reais e dólares que deixei em um zíper dentro da bolsa.Vamos dizer que é para você sobreviver sem a nossa ajuda.Isso é segredo,não conte a ninguém o que contem aí...Combinado?
- Combinado...- prometeu,triste, a criança.
- Vamos,ultimo adeus!- ordenou mais uma vez o policial.
-Filha,eu te amo,minha pequena.-disse o pai- Venha aqui me de um abraço!
A criança obedeceu o pai e o abraçou.
- Minha Nessie...me de... um abraço...,mamãe....te ama...- a mãe lhe disse,ao abraçá-la.
-Eu amo você- a menina disse ao pai- E amo você.-disse a mãe.-Eu amo os dois, “pá sempe”.-E abraçou os dois,bem forte,como se não quisesse soltar e ir,para nunca mais vê-los,e a menina não queria ir mesmo,então essa era sua intenção,grudar em seus pais,para não ir embora.
-Acabou a despedida!- disse o oficial Isaque,puxando a pequena criança,que ainda abraçava os pais,sua força era tão pouca comparada a do oficial,que ao mesmo tempo que ele a puxou,seus braços já se soltaram de seus pais.
Vendo que aquela era a hora,que sua filhinha ia embora,para nunca mais voltar,a mãe pegou a mão da criança e gritou:
- Não,NÃO LEVE ela! Minha pequena Renesmee....Acabou de chegar para mim e vai embora ASSIM...- a mãe começou a seguir o oficial,que já tinha puxado a menina pelo braço e desenroscado a mão da filha com a da mãe, o marido a pegou pelo braço chorando,ela não desistiu e gritou:- Não a LEVE, EDWARD,você vai deixá-los levar a nossa pequenina?!...Por favor, nos devolva nossa menininha!!
- Amor,não podemos fazer nada, se fizermos algo contra eles,vão nos matar ou matar nossa filha,na nossa frente ou matar a nós três...Eu sei que não é isso que quer para nossa filha,certo?- ele olhou para a esposa,com um olhar triste,e gritou:
- Mais tarde,amor,quando pudermos voltar de algum lugar do mundo,para a Europa,vamos procurar Renesmee,correto?
-Vou tentar...Mas,Edward,não podem...chegar e tirar a filha de alguém!!- olhou para o oficial e disse:- Devolvam,devolvam ela!!!
A criança também chamava pela mãe,se debatia entre os braços do Isaque. Depois desse momento a menina não viu mais os pais,ou ouviu os gritos de seus pais,só havia seu próprio chorinho delicado,no escuro da solidão.

Continua...
Por: Marcela Getully Mercys

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Podemos nos expressar sem utilizar essas coisas.
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