Resenha: Simplesmente Ana

Olá, pessoal! (aceno) Como vocês vão?
Hoje, eu gostaria de falar sobre o livro Simplesmente Ana de Marina Carvalho. Sim, um livro nacional! Eu o terminei dia 23 de dezembro do ano passado, mas só agora que eu parei de fato para falar o que eu achei dele.
Para começar, vamos ler a sinopse do livro!
Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha…
Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex.
Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro.
A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam.
Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta.

Eu tenho um pouco de preconceito com livros nacionais! Eu assumo, okay? Menos com os mais antigos, tipo José de Alencar, Machado de Assis. Eu estou falando dos mais modernos. Mas resolvi dar uma chance a Simplesmente Ana, depois que minha amiga leu Perdida e amou (Perdida já está na minha lista de leitura). Acho que precisamos conhecer os livros do nosso próprio país e parar um pouco de só digerir os americanos. Eu não comecei a ler Simplesmente Ana com um certo receio e nem com pensamentos ruins sobre ele, apenas comecei a ler e estava com a mente aberta e aceitando o livro.
Ana é uma mineira (Um fato que eu achei muito legal, porque sempre nos livros brasileiros ou a personagem é fluminense ou paulista, e vamos combinar? O Brasil é bem grande! E eu digo isso mesmo sendo paulista.) de Belo Horizonte. Ela está terminando a faculdade de Direito e ela tem 20 anos. Ana nunca conheceu o pai e vive com a mãe em... Belo Horizonte! (Não, sério, Marcela?) Segundo a mãe dela, o pai da Ana a abandonou na Inglaterra quando descobriu que ela estava grávida e voltou para o país dele no sudeste da Europa, chamado Krósvia.
Um dia, a Ana entra no Facebook e um homem deixou uma mensagem dizendo que achava ser o pai dela. O que a Ana pensou: "Partiu conhecer esse homem!" O que a Marcela pensou: "Quem já vai saindo conhecer um cara que escreve no seu Facebook que acha que é seu pai? É perigoso!" Certo. A Ana conhece esse homem e de fato, ele parece ser mesmo o pai dela. Então, ela vai tirar a limpo a história com a mãe dela e sim! Esse homem é o ex-namorado da mãe dela, vulgo pai da Ana. 
O nome desse homem é Andrej (lê-se Andrei) que eu não lembro o sobrenome e só por acaso, ele é o Rei da Krósvia! O Rei! E ele quer que a Ana se mude para lá para ser nomeada sua herdeira real.
Mas, Ana resolve só ficar uns meses conhecendo seu outro país. Já é um começo. Lá, a Ana conhece Alexander, mais conhecido como Alex, o enteado de Andrej. Ele trata a moça sem muita educação e ela, primeiramente, não gosta dele, na verdade, ela odeia o Alex.
Então, Alex propõe ajudar Ana a conhecer o país e também ajudá-la com o krosvi- língua nativa do país. Aí, as coisas começam a mudar entre os dois e eles começam a ficar bem amiguinhos. E ela começa a ficar um pouco interessada nele, apesar de ela não querer assumir. Só há um problema, Alex tem uma namorada, chamada Laika "Nome de Cachorro", que se parece com aquelas modelos capas de revista e claro, é super mala sem alça, metida e não gosta da Ana. 
Ana continua com sua amizade com Alex e eu suspeitei que ele também estava começando a nutrir sentimentos para com ela. Ela conhece mais o país e também sua família, certo, apenas sua tia, irmã do seu pai, o marido e os filhos dela. E ela começa a ajudar em um lar de meninas órfãs e então, o livro começa a ficar mais interessante. 
Passa um tempo na história e depois de um show do Bon Jovi na Krósvia, o livro começa a ficar muito mais interessante. Eu não vou contar o que acontece no show. Depois o livro dá um monte de reviravoltas que te deixam a beira de lágrimas, a Ana volta para o Brasil e mais coisas acontecem. E depois de muito pão de queijo, café, feijoada e brigadeiro, o livro acaba deixando os leitores com os corações pulando e grandes suspiros.
O que eu achei do livro? 
Eu amei o livro! É muito fofinho, ele me deixou muitas partes com raiva e também achei algumas partes desnecessárias, mas ao todo eu gostei dele.
Eu achei a história bem parecida com O Diário da Princesa de Meg Cabot, porém a Mia do Diário da Princesa, no livro, ela já conhece o pai dela, só não sabia que ele era Rei, em Simplesmente Ana, ela nem sabia quem era o pai e também, Ana é bem mais madura que Mia. Outra coisa, lá na Krósvia eles falam o krosvi, mas com a Ana eles só falam em inglês e adivinhem? Ela é fluente em inglês! Mais ou menos: "Sou fluente em inglês e só estou esperando um rei aparecer e dizer que sou filha dele! E nós não teremos nenhuma barreira na parte de se comunicar!" Eu sei que grande parte das pessoas falam inglês, mas ela precisava ser fluente em inglês? Ela poderia saber um pouco só. Eu achei essa parte como se ela já estivesse esperando um pai estrangeiro. E eu sei que a mãe dela fez um intercâmbio na Inglaterra, mas essa é minha opinião. 
Agora, coisas legais: Amei as referências à coisas brasileiras. Muitas brincadeiras que a Ana fazia com coisas do Brasil, que eu penso que apenas se você for um brasileiro vai entender. Por exemplo,ela diz que a história dela parece com um filme da Sessão da Tarde, e que o Fantástico foi entrevistá-la, e muitas outras coisas. Mais uma coisa, Ana é uma pessoa com um bom coração. Ela ajuda as meninas órfãs e nessa parte, Ana subiu no meu conceito e eu fiquei super amiga dela. Ana é uma brasileira de verdade, que é reservada e não gosta do modo que os estrangeiros vêem o Brasil. Quando ela chega na Krósvia, todos esperavam uma garota assanhada, que ama o Carnaval e andar de biquíni por aí, mas a Ana não é assim e ela não aprova que as pessoas pensem isso das brasileiras. E essa foi uma das partes que eu me identifiquei com ela, porque nem todas as brasileiras gostam de samba, Carnaval e andar de biquíni. Eu, por exemplo, não gosto de samba, muito menos sambar, eu gosto de bossa nova (demais) e MPB, me irrito profundamente na época do Carnaval, porque eu simplesmente não suporto essa cultura carnavalesca, e apesar de eu usar biquíni, eu não gosto de sair por aí desfilando com um. A cultura brasileira é muito rica e não se resume apenas a Carnaval. 
A capa do livro é muito linda! Mesmo eu achando a modelo estranha, mas eu gostei do vestido dela e do castelo atrás e da maneira como o nome da autora se encaixa no nome do livro e como o nome "Ana" está escrito, todo estilizado. Perfeito! 
O que podemos tirar de aprendizado do livro?
A cultura brasileira não se resume a pessoas de biquíni dançando. Okay, parei. Mas eu já sabia disso. Falando sério, o que aprendi com o livro é que nosso futuro nunca é o que imaginamos e planejamos. Nós não sabemos o que nos espera no dia de amanhã. O futuro pode nos surpreender. 

O que você achou da minha resenha? Comente! Eu quero muito saber sua opinião. Você já leu o livro ou pretende ler? Conte pra mim!

Comentários

  1. Achei sua resenha bem completa, gostei! Não me interessei muito pelo livro, não por ser nacional, mas pelo próprio gênero dele.

    Bjs, Bia
    asmelhoresleituras.blogspot.com

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    1. Oi, Bia! Obrigada pelo comentário! Fiquei muito alegre de você ter gostado da minha resenha! Bjos

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