Das coisas que aprendi sobre o amor

Falamos muito sobre o amor. Muitas pessoas vivem em função dele e procurando-o. Eu pensava que conhecia o verdadeiro amor, mas ano passado descobri que minha visão do que era amor estava completamente errada. A partir dessa nova visão, as coisas começaram a fazer mais sentido.
Um livro que me ajudou muito nessa nova percepção foi As 5 Linguagens do Amor de Gary Chapman. O livro é focado no relacionamento marido e mulher, mas pode ser aplicado em todas as áreas em que nos relacionamos. Tanto que há diversas versões do livro com públicos alvos diferentes. Através dessa leitura extremamente rica, descobri o termo "tanque do amor" e nosso desejo é mantê-lo sempre cheio. Não conseguimos mantê-lo cheio sozinho, quem o enche são nossos relacionamentos. As atitudes dos outros para conosco, o amor dos outros nos preenche. Curioso, não? 

Eu pensava que o amor era um sentimento que surgia como a paixão. Você amar uma pessoa era porque você amava e ponto. Eu tinha uma visão sobre o amor totalmente embasada em histórias da Disney. Como se o amor fosse uma extensão de amizade ou paixão, mas não. 

Amor é um ato voluntário. Você escolhe amar alguém. Você se inclina a amar alguém. Chapman exemplifica diversos casais que queriam se divorciar, mas um deles se voluntariou a resgatar o casamento através de atitudes que preenchessem o coração de seu cônjuge. O cônjuge com o tanque de amor transbordando corresponde ao outro e procura atitudes que preencham o tanque do amor de seu próximo. Aí entra as linguagens do amor, mas meu foco não é esse. Só quero dizer que cada pessoa se sente amada através de uma forma ou várias (caso você seja bilíngue). 

Amor é uma construção. Você caminha em direção àquela pessoa com atos de bondade e humildade. Você pode nem amar aquela pessoa, mas realiza tantas atitudes por ela que o amor surge. Então, aquilo deixa de ser um peso e se torna natural. 

Eu interpretava a famosa passagem do amor de uma forma. Pensava que o amor era colocado em nós e não tínhamos a responsabilidade de fazê-lo florescer, de mantê-lo. Interpretava a passagem como atitudes que o amor produzia, mas a verdade é que a passagem fala sobre o que o amor é. Atitudes que demonstram o amor. 

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá. O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido. Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor." 1 Coríntios 13: 1-13

Amor é sacrifício. Amor é se doar, dedicar-se à felicidade do outro. 

E a maior expressão de amor que o mundo já viu foi Jesus. Ele vive o amor perfeito. Jesus ama com bondade, misericórdia e graça. Somos chamados a imitá-lo. Não é à toa que os maiores mandamentos têm a ver com amor (Mateus 22:36-40). Fomos criados para amar. Amar a Deus e amar ao nosso próximo. 

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